O comércio eletrônico no Brasil integrado aos marketplaces movimentou mais de R$ 53 bilhões de reais apenas no primeiro semestre de 2021, alcançando um total de 31% a mais comparado ao mesmo período no ano anterior, segundo levantamento da agência Ebit/Nielsen.
Os números são um reflexo do atual cenário da relação de compra e venda digital. Este cenário é decorrente do consumo a partir de shoppings virtuais, modelo que tem se consolidado por oferecer mais opções de serviços, automações e praticidade aos clientes.
Ao passo que as lojas físicas não conseguem absorver toda a demanda, os benefícios que o comércio eletrônico proporciona são inúmeros, como aumento da capacidade de vendas e a visibilidade da marca.
Afinal, todo esse processo é uma cadeia integrada, já que a conectividade faz com que os consumidores estejam online mais tempo e, consequentemente, passem a consumir mais conteúdos, informações e mercadorias pelas plataformas virtuais.
De acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), mais de 150.000 lojas online foram criadas entre março e julho de 2021 no Brasil.
A facilidade de adquirir produtos por meio de alguns toques no celular aumenta a demanda das empresas em diferentes nichos nos canais digitais.
Assim, os marketplaces se tornaram aliados de muitos consumidores e comerciantes no quesito compra e venda. Cada tendência e inovação do segmento são utilizados com mais frequência e por mais tempo.
Continue neste artigo, aqui, você verá mais sobre:
- Marketplace e e-commerce são a mesma coisa?
- As principais mudanças e tendências para 2022 nos marketplaces
- APIECOMM e o seu e-commerce nos marketplaces
Marketplace e e-commerce são a mesma coisa?
Apesar de ambos estarem diretamente relacionados e integrados um com o outro, o marketplace e o e-commerce possuem suas particularidades.
O modelo de negócio do marketplace é baseado em um sistema de plataforma, no qual diferentes lojas e lojistas podem vender produtos, como em um verdadeiro shopping, mas em ambiente virtual.
Já no e-commerce, os produtos são comercializados em uma única loja. Isso significa que ela funciona como a marca física, mas pensada inteiramente para o meio digital, o que implica em um site bem elaborado orientado pela experiência de compra.
Sendo assim, cada vez mais os e-commerces estão migrando para as plataformas de marketplace, visando a expansão do negócio e o alcance de mais clientes.
Uma das grandes vantagens de vender por meio de um marketplace é contar uma boa estrutura de tecnologia e logística, além da divulgação e serviço de marketing por meio da própria ferramenta.
Leia mais: Como controlar as vendas em diversos marketplaces
As principais mudanças e tendências para 2022 nos marketplaces
- Super Apps
Definidos por oferecerem aplicações diversas em um único software, descartando o entra e sai de várias telas para realizar novas atividades. A ideia dos Super Apps é solucionar o máximo de atividades em um só lugar.
Estas plataformas facilitam o uso dos usuários, pois otimizam o tempo, evitando o login em outras contas ou necessidade de acessar programas específicos.
Um exemplo é o Magazine Luiza. O aplicativo do Magalu, que também é um marketplace, começou como uma simples plataforma de compras pelo celular e, atualmente, já oferece inúmeros produtos e serviços de diversas categorias, como esporte, moda, beleza e mercado — em um só aplicativo.
- Entrega Imediata
Uma das maiores dúvidas em se comprar no meio online ainda é o fator de entrega. Pensando nisso, as empresas estão apostando no conceito imediato.
Para acelerar esse processo, marketplaces como o Mercado Livre estão aumentando seus investimentos no chamado fulfillment.
Esse processo consiste na manutenção de grandes espaços localizados em pontos estratégicos, de onde é feita toda a operação de armazenamento de estoque, recebimento e preparação dos pedidos, emissão de nota fiscal e rastreio dos produtos, para agilizar e facilitar o andamento das entregas.
Desta forma, os clientes conseguem receber seus produtos no mesmo ou em um dia após realizarem a compra.
- Voice Commerce
Os comandos por voz integram o dia a dia de muitas pessoas.
O recurso oferece ainda mais praticidade para o usuário, pois não é mais necessário olhar para a tela ou digitar o termo certo, basta apenas conversar com o assistente virtual.
A tecnologia também inclui a acessibilidade, proporcionando a mesma experiência aos usuários que possuam alguma deficiência física ou motora, por exemplo.
Com a Alexa, assistente virtual da marketplace Amazon, é possível adicionar produtos no carrinho e realizar, de fato, a compra de mercadorias utilizando somente comandos de voz.
- Realidade Aumentada
A realidade aumentada é uma tecnologia que chama a atenção de consumidores e comerciantes. O software propõe a mesclagem entre os objetos reais com os virtuais com o objetivo de melhorar a experiência de consumo.
Empresas de itens de decoração, por exemplo, já a utilizam para mostrar ao cliente como ficariam as paredes da casa com as cores do catálogo.
Em caso de vestuário, é possível testar os looks e os acessórios em um manequim virtual, possibilitando a visualização completa do traje.
APIECOMM e o seu e-commerce nos marketplaces
A APIECOMM é uma plataforma de integração desenvolvida com foco no cenário atual de tecnologia.
Por meio de um hub completo e seguro, facilita a gestão de lojas virtuais, cuidando de todo o processo — desde a metrificação até o acompanhamento dos progressos.
Para isso, ter um time parceiro especializado no assunto é essencial para destacar a sua loja nos marketplaces, ampliando a visibilidade e as vendas.