2020 foi um ano atípico. A partir da mudança dos planejamentos estratégicos de um dia para o outro, os negócios precisaram se reinventar, principalmente, quando se trata do varejo. Aqueles que já estavam online saíram alguns passos à frente daqueles que ainda não eram digitais. A boa notícia é que estes pequenos negócios puderam contar com a contribuição dos marketplaces.
Muitos dos empresários enxergaram a oportunidade de continuarem ativos por meio da internet. Sendo assim, o marketplace foi a solução encontrada por oferecer uma plataforma já estabelecida e com valores de entrada menores do que a construção de um e-commerce do zero, além de começar a vender imediatamente, diminuindo os prejuízos.
Para entender a importância do marketplace e como este modelo de negócio têm apoiado as lojas, continue neste artigo. Aqui, você verá:
- O que é marketplace?
- Como funciona o marketplace?
- Por que o marketplace se tornou tão vantajoso?
- Como o marketplace está salvando os pequenos negócios?
- O que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio integrado em uma plataforma, a qual funciona como um shopping center virtual.
- Como funciona o marketplace?
Ele pode ser considerado como a terceirização do comércio online. Dentro de sua plataforma, é possível, até mesmo, integrar soluções logísticas e diferentes meios de pagamento. O exemplo mais notório atualmente é a Amazon, que expandiu sua atuação no Brasil, apostando majoritariamente neste modelo. Isso chamou a atenção de seus concorrentes no país, como a Magalu,e até mesmo outras plataformas mais específicas, caso da Elo7.
- Por que o marketplace se tornou tão vantajoso?
É simples. Nesses locais, as fronteiras geográficas são quebradas e o vendedor consegue encontrar o seu espaço mesmo que haja concorrência.
A plataforma garante uma grande exposição ao vendedor, ampliando o público consumidor; diminui o investimento que antes era feito em anúncios e utiliza esse dinheiro para seu próprio negócio, bem como fará com que o conteúdo produzido ganhe força no SEO.
- Como o marketplace está salvando os pequenos negócios?
5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil mudaram o seu funcionamento e se adaptaram a diferentes meios para manter a saúde financeira em 2020. Segundo a 10ª edição do levantamento “O Impacto da pandemia do coronavírus nos Pequenos Negócios”, feito pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), atualmente 69% dos pequenos negócios brasileiros vendem de forma online – internet, aplicativos e/ou redes sociais e apenas 31% deles operam no varejo físico.
Ainda de acordo com o SEBRAE, após apenas um ano da pandemia, os pequenos negócios já possuem os resultados comparativos com as vendas do período do Carnaval do ano anterior. Cerca de 73% tiveram suas vendas piores que em 2020, 19% relataram um índice parecido com o do ano passado e apenas 7% venderam mais.[GF1]
Para ajudar esses empreendedores a não fecharem suas portas de vez, várias empresas desenvolveram ações para conectar os lojistas que que precisam continuar trabalhando e os consumidores que estão dentro de casa.
É neste cenário que o marketplace desponta como solução para esses negócios. Um exemplo é o das lojas Americanas que oferecem aos pequenos lojistas já cadastrados no site ou no aplicativo a possibilidade de entrega de seus produtos no mesmo dia, aumentando, assim, as vendas. A ação faz parte da campanha “Apoie o Comércio Local”, que nos primeiros 15 dias computou mais de meio milhão de acessos nos hotsites das marcas do comércio local.
Já a B2W aumentou o crédito para os lojistas interessados em investir em seus negócios. A Magalu decidiu que microempreendedores individuais e empresas que faturam até R$5 milhões ao ano podem cadastrar seus produtos no aplicativo e no site e começar a vendar online.
A empresa Via, grupo responsável pelo Extra, Ponto Frio e Casas Bahia, a empresa passou de mais de 5 mil lojas em sua plataforma de marketplace em 2016 para 26 mil no primeiro trimestre de 2021, e reportou um crescimento de mais de cinco vezes no número de vendedores cadastrados em sua plataforma.
A Olist, startup brasileira de marketplace, criou especialmente para os varejistas de micro, pequeno e médio porte uma vitrine virtual gratuita – o Olist Shops. Nela, os lojistas podem cadastrar milhares de fotos de seus produtos que estarão disponíveis em um site com o nome do estabelecimento, bem como registrar todas as vendas no aplicativo, facilitando a visualização do histórico de transações.
Apesar da gradual retomada do comércio físico, a internet tem possibilitado o avanço do marketplace, fazendo crescer o grande lojista salvando os pequenos negócios.
Ao final do texto, foi possível entender a razão de o marketplace ter sido a alternativa dos pequenos negócios durante a pandemia. E se você quiser saber mais sobre como essa plataforma pode ajudar o seu negócio, acompanhe a APIECOMM. Nós oferecemos um hub completo e seguro que facilita a gestão do seu negócio em todo o processo: desde a metrificação até o acompanhamento dos progressos.